Na época de ouro as rádios possuíam auditórios e as fãs não perdiam uma apresentação dos seus ídolos, daí, o diretor da rádio Transmissora disse: a partir de agora todo domingo os artistas tem que apresentar um número novo. Aí, Noel que adorava ver suas fãs e era apaixonado por rádio, mas não conseguia seguir à risca a determinação do chefe, todo domingo anunciava uma “primeira audição”, sempre de nome sugestivo, assim: ‘‘Você me pediu”, "Soirée e tamborim", "Barato pra cachorro", "Gato do morro", "Não é tão caro assim" e por aí afora. Só que o que Noel não contava é que o diretor da rádio começou a perceber certas semelhanças na melodia e na letra de todas essas apresentações Na verdade todos os títulos faziam parte da mesma música feita de parceria com Vadico, o samba Cem mil réis.
Cem mil réis (Vadico e Noel Rosa)
Você me pediu cem mil réis
Prá comprar um “soirée” e um tamborim
O organdi anda barato prá cachorro
E um gato lá no morro não é tão caro assim (bis)
Não custa nada preencher formalidade
Tamborim prá batucada, “soirée” prá sociedade
Sou bem sensato, seu pedido atendi
Já tenho a pela do gato, falta o metro de organdi
Você me pediu...
Sei que você num dia faz um tamborim,
Mas ninguém faz um “soirée” com meio metro de cetim
De “soirée” você num baile se destaca,
Mas não quero mais você porque não sei vestir casaca,
Você, você, você me pediu...
Entretantas, grupo com formação exclusivamente feminina, foi surgindo aos poucos, com uma amiga convidando a outra e no final eram seis mulheres experimentando, fazendo arranjos para sambas antigos e atuais, cantando um repertório rico em elementos da cultura popular. Compõem o grupo Bete Frigeri, Márcia Néster, Maria Irene, Mauren Picelli, Regina Reis e Sílvia Borba, todas em busca de algo a dizer através do samba.
domingo, 7 de novembro de 2010
Reportagem na Página da Prefeitura de Londrina
http://www1.londrina.pr.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=9388:noel-rosa-e-homenageado-em-escola-londrinense-&catid=92:educacao&Itemid=979
O espetáculo foi maravilhoso!!! Tarefa Cumprida!!
No site da Sercomtel:
http://home.sercomtel.com.br/noticias/0000_noticias.asp?idnot=316744&ed=1
O espetáculo foi maravilhoso!!! Tarefa Cumprida!!
No site da Sercomtel:
http://home.sercomtel.com.br/noticias/0000_noticias.asp?idnot=316744&ed=1
domingo, 10 de outubro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
O Poeta da Vila era um boêmio e qualquer fato cotidiano era motivo para ele fazer um samba.
Noel Rosa conta que saia muito à noite e chegava em casa bem tarde.
Dona Marta, sua mãe começou a alertá-lo porque ele dormia pouco, fazia extravagâncias e ia acabar ficando doente. Ele começou a ter olheiras profundas e ficou de fato doente, e aí a coisa ficou feia, porque num determinado fim de semana ele combinou com os amigos de passarem em sua casa para levá-lo a uma festa, mas a sua mãe escondeu todas as suas roupas! Quando os amigos o chamaram, ele da janela de sua casa respondeu: Com que roupa eu vou? Pois é, Noel perdeu a festa, mas não perdeu a oportunidade de fazer um samba. As curiosidades não param por aí, porque quando ficou pronto o samba ele procurou um amigo Homero Dornelas para escrever a melodia e então seu amigo pediu para que ele cantasse o samba como havia pensado, mas o engraçado é que ele cantou o samba assim: Agora vou mudar minha conduta... Aí seu amigo falou, mas isto não é samba, é o Hino Nacional! Felizmente, Homero Dornelas alterou algumas notas e Com que roupa ficou pronto e tornou-se um dos maiores sucessos de Noel.
Com Que Roupa (Noel e Homero Dornelas)
Agora eu vou mudar minha conduta
Eu vou à luta, pois eu quero me aprumar
Vou tratar você com força bruta
Pra poder me reabilitar
Pois essa vida não está sopa, e eu me pergunto com que roupa?
Com que roupa eu vou?
Pro samba que você me convidou.
Agora eu não ando mais fardeiro
Pois o dinheiro não é fácil de ganhar
Mesmo eu sendo um cabra trapaceiro
Não consigo ter, nem pra gastar
Eu já corri de vento em popa
Com que roupa eu vou?
Pro samba que você me convidou. (Com que roupa?)
Seu português agora foi-se embora
Já deu um fora, levou seu capital
Esqueceu quem tanto amava outrora
Foi o Adamastor pra Portugal
Pra se casar com uma cachopa, e agora, com que roupa?
Com que roupa eu vou?
Pro samba que você me convidou.
Eu hoje estou pulando feito um sapo
Pra ver se escapo dessa praga de urubu
Já estou coberto de farrapos,
Eu vou acabar ficando nu
Meu paletó virou estopa, e eu nem sei mas com que roupa?
Com que roupa eu vou?
Pro samba que você me convidou.
Noel Rosa conta que saia muito à noite e chegava em casa bem tarde.
Dona Marta, sua mãe começou a alertá-lo porque ele dormia pouco, fazia extravagâncias e ia acabar ficando doente. Ele começou a ter olheiras profundas e ficou de fato doente, e aí a coisa ficou feia, porque num determinado fim de semana ele combinou com os amigos de passarem em sua casa para levá-lo a uma festa, mas a sua mãe escondeu todas as suas roupas! Quando os amigos o chamaram, ele da janela de sua casa respondeu: Com que roupa eu vou? Pois é, Noel perdeu a festa, mas não perdeu a oportunidade de fazer um samba. As curiosidades não param por aí, porque quando ficou pronto o samba ele procurou um amigo Homero Dornelas para escrever a melodia e então seu amigo pediu para que ele cantasse o samba como havia pensado, mas o engraçado é que ele cantou o samba assim: Agora vou mudar minha conduta... Aí seu amigo falou, mas isto não é samba, é o Hino Nacional! Felizmente, Homero Dornelas alterou algumas notas e Com que roupa ficou pronto e tornou-se um dos maiores sucessos de Noel.
Com Que Roupa (Noel e Homero Dornelas)
Agora eu vou mudar minha conduta
Eu vou à luta, pois eu quero me aprumar
Vou tratar você com força bruta
Pra poder me reabilitar
Pois essa vida não está sopa, e eu me pergunto com que roupa?
Com que roupa eu vou?
Pro samba que você me convidou.
Agora eu não ando mais fardeiro
Pois o dinheiro não é fácil de ganhar
Mesmo eu sendo um cabra trapaceiro
Não consigo ter, nem pra gastar
Eu já corri de vento em popa
Com que roupa eu vou?
Pro samba que você me convidou. (Com que roupa?)
Seu português agora foi-se embora
Já deu um fora, levou seu capital
Esqueceu quem tanto amava outrora
Foi o Adamastor pra Portugal
Pra se casar com uma cachopa, e agora, com que roupa?
Com que roupa eu vou?
Pro samba que você me convidou.
Eu hoje estou pulando feito um sapo
Pra ver se escapo dessa praga de urubu
Já estou coberto de farrapos,
Eu vou acabar ficando nu
Meu paletó virou estopa, e eu nem sei mas com que roupa?
Com que roupa eu vou?
Pro samba que você me convidou.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
domingo, 19 de setembro de 2010
Nelson Cavaquinho preferia a companhia de malandros e prostitutas aos artistas de sua época
Contemporâneo de Noel Rosa, Ary Barroso, Lamartine Barbo e outros grandes nomes da MPB e do samba, o compositor estava à margem do mundo desses artistas. Na maior parte das vezes preferia a companhia de malandros, prostitutas e mendigos.
Nelson Cavaquinho começou a compor em plena Era de Ouro do rádio. No entanto, sua obra ficou restrita às mesas de bar, vendidas por poucos mil réis em troca de parcerias. Da boemia da Lapa e da Gávea, e principalmente no Morro da Mangueira, Cavaquinho recebeu influência em suas composições, com destaque para os sambas.
A Era de Ouro do rádio acabou e, nas décadas de 40 e 50, com o aperto da censura sobre as produções culturais e o surgimento da bossa nova, a obra de Cavaquinho passou despercebida. Foi só a partir da década de 60, com o movimento de resgate do samba tradicional pelos bossa-novistas, em meio aos anos de chumbo da ditadura militar, que o compositor teve o merecido reconhecimento.
Fonte: Folha de São Paulo - Coleção Folha Raízes da MPB
Nelson Cavaquinho começou a compor em plena Era de Ouro do rádio. No entanto, sua obra ficou restrita às mesas de bar, vendidas por poucos mil réis em troca de parcerias. Da boemia da Lapa e da Gávea, e principalmente no Morro da Mangueira, Cavaquinho recebeu influência em suas composições, com destaque para os sambas.
A Era de Ouro do rádio acabou e, nas décadas de 40 e 50, com o aperto da censura sobre as produções culturais e o surgimento da bossa nova, a obra de Cavaquinho passou despercebida. Foi só a partir da década de 60, com o movimento de resgate do samba tradicional pelos bossa-novistas, em meio aos anos de chumbo da ditadura militar, que o compositor teve o merecido reconhecimento.
Fonte: Folha de São Paulo - Coleção Folha Raízes da MPB
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Samba no Colégio vai até a Concha Acústica - Londrina
Olá gente bamba:
Hoje o grupo Entretantas se apresenta mais uma vez para o público londrinense com o espetáculo Samba no Colégio.
O show de ontem lotou a sala de espetáculos do SESC, com pessoas sentadas no corredor. Quem não conseguiu assistir, terá mais uma oportunidade de curtir a bela homenagem aos 100 anos do Poeta da Vila. O espetáculo faz parte do projeto Menestréis de Noel que é patrocinado pelo PROMIC - Programa Municipal de Incentivo à Cultura, da Prefeitua de Londrina.
SAMBA NO COLÉGIO
17. SET. 10 (6a feira)
18h30, Concha Acústica
Hoje o grupo Entretantas se apresenta mais uma vez para o público londrinense com o espetáculo Samba no Colégio.
O show de ontem lotou a sala de espetáculos do SESC, com pessoas sentadas no corredor. Quem não conseguiu assistir, terá mais uma oportunidade de curtir a bela homenagem aos 100 anos do Poeta da Vila. O espetáculo faz parte do projeto Menestréis de Noel que é patrocinado pelo PROMIC - Programa Municipal de Incentivo à Cultura, da Prefeitua de Londrina.
SAMBA NO COLÉGIO
17. SET. 10 (6a feira)
18h30, Concha Acústica
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
O Centenário de Noel Rosa
0 centenário de Noel Rosa - Joaquim Correia de Carvalho Jr.
Publicado no Jornal do Commercio - 13.04.2010
jccj@correiadecarvalho.com.br .
Uma seguradora do ramo de saúde distribuiu, no Natal passado, como brinde, um livro intitulado O morro e o asfalto no Rio de Noel Rosa, ilustrado com belas fotografias do Rio de Janeiro nas décadas de 1920 e 1930, textos de João Máximo, contendo uma biografia do chamado poeta de Vila Isabel e um CD com 14 músicas do inesquecível sambista, a seguir relacionadas: Com que roupa?, Quando o samba acabou, Quem dá mais?, Mulato bamba, Cordiais saudações, Feitiço da vila, Feitio da oração, Conversa de botequim, Não tem tradução, Arranjei um fraseado, O orvalho vem caindo, Onde está a honestidade, João Ninguém e Último desejo.
Agora, a Folha de S.Paulo acaba de lançar uma coleção intitulada Raízes da música popular brasileira, cujo primeiro CD homenageia o autor do sempre lembrado Feitio da oração, um dos mais belos sambas brasileiros, de todos os tempos. Essa nova coleção contém, igualmente, 14 músicas selecionadas pelo mesmo João Máximo, algumas já constantes daquela primeira coleção.
Nessa nova divulgação, existem algumas frases sobre Noel Rosa, uma das quais, de Rubem Braga, bem exprime a excelência das letras de Noel Rosa. Ei-la: "Vendo essas letras, eu me pergunto se Noel Rosa não foi, tanto quanto sambista, um cronista e um poeta."
Por certo, ele foi ambas as coisas: cronista ao narrar, até em minúcias, o cotidiano do Rio do seu tempo como em Conversa de botequim e O "x" do problema, poeta, pela beleza que se contém nas letras de sambas, como Feitio de oração e Feitiço da vila, por exemplo. Noel Rosa, cujo centenário de nascimento se comemora este ano (ele nasceu em 11 de dezembro de 1910), faleceu muito jovem, com 26, apenas, mas deixou um legado de mais de 300 músicas. Entre os sambas do CD, um, em especial, me despertou atenção pela sua atualidade. Refiro-me a Onde está a honestidade, cujo refrão diz o seguinte: "E o povo já pergunta com maldade: "Onde está a honestidade?"
Na letra do samba, Noel menciona os ganhos materiais da pessoa a quem a música é destinada (um palacete, joias, criados, automóvel, o dinheiro nascendo de repente e tantos outros indícios de riqueza) e, muito embora, aparentemente a crítica seja endereçada a uma dama, segundo o entendimento do seu historiador, o antes referido João Máximo, ela, na verdade, tem outros destinatários, que seriam os corruptos em geral. E acrescenta Máximo: "A mensagem caberia perfeitamente no Brasil de sempre e não apenas no daqueles dias."
De qualquer modo, é sempre oportuna a indagação a todos quantos não tenham como comprovar a origem de suas fortunas, em um país de tantos miseráveis.
Publicado no Jornal do Commercio - 13.04.2010
jccj@correiadecarvalho.com.br .
Uma seguradora do ramo de saúde distribuiu, no Natal passado, como brinde, um livro intitulado O morro e o asfalto no Rio de Noel Rosa, ilustrado com belas fotografias do Rio de Janeiro nas décadas de 1920 e 1930, textos de João Máximo, contendo uma biografia do chamado poeta de Vila Isabel e um CD com 14 músicas do inesquecível sambista, a seguir relacionadas: Com que roupa?, Quando o samba acabou, Quem dá mais?, Mulato bamba, Cordiais saudações, Feitiço da vila, Feitio da oração, Conversa de botequim, Não tem tradução, Arranjei um fraseado, O orvalho vem caindo, Onde está a honestidade, João Ninguém e Último desejo.
Agora, a Folha de S.Paulo acaba de lançar uma coleção intitulada Raízes da música popular brasileira, cujo primeiro CD homenageia o autor do sempre lembrado Feitio da oração, um dos mais belos sambas brasileiros, de todos os tempos. Essa nova coleção contém, igualmente, 14 músicas selecionadas pelo mesmo João Máximo, algumas já constantes daquela primeira coleção.
Nessa nova divulgação, existem algumas frases sobre Noel Rosa, uma das quais, de Rubem Braga, bem exprime a excelência das letras de Noel Rosa. Ei-la: "Vendo essas letras, eu me pergunto se Noel Rosa não foi, tanto quanto sambista, um cronista e um poeta."
Por certo, ele foi ambas as coisas: cronista ao narrar, até em minúcias, o cotidiano do Rio do seu tempo como em Conversa de botequim e O "x" do problema, poeta, pela beleza que se contém nas letras de sambas, como Feitio de oração e Feitiço da vila, por exemplo. Noel Rosa, cujo centenário de nascimento se comemora este ano (ele nasceu em 11 de dezembro de 1910), faleceu muito jovem, com 26, apenas, mas deixou um legado de mais de 300 músicas. Entre os sambas do CD, um, em especial, me despertou atenção pela sua atualidade. Refiro-me a Onde está a honestidade, cujo refrão diz o seguinte: "E o povo já pergunta com maldade: "Onde está a honestidade?"
Na letra do samba, Noel menciona os ganhos materiais da pessoa a quem a música é destinada (um palacete, joias, criados, automóvel, o dinheiro nascendo de repente e tantos outros indícios de riqueza) e, muito embora, aparentemente a crítica seja endereçada a uma dama, segundo o entendimento do seu historiador, o antes referido João Máximo, ela, na verdade, tem outros destinatários, que seriam os corruptos em geral. E acrescenta Máximo: "A mensagem caberia perfeitamente no Brasil de sempre e não apenas no daqueles dias."
De qualquer modo, é sempre oportuna a indagação a todos quantos não tenham como comprovar a origem de suas fortunas, em um país de tantos miseráveis.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Release do Espetáculo Samba no Colégio no SESC Londrina
Centenário de Noel Rosa no SESC
A comemoração do centenário de nascimento do compositor Noel Rosa ganha destaque na Semana Literária do SESC Londrina, com a apresentação do espetáculo Samba no Colégio pelo grupo musical Entretantas. O espetáculo, que tem um tempero didático, acontece nesta quinta-feira (16), às 19h30, na Rua Fernando de Noronha. O grupo canta músicas do repertório do poeta da Vila, entremeadas de comentários sobre a vida e a obra de Noel Rosa, para informar e formar novos amantes do samba.
Samba no Colégio faz parte do projeto Menestréis de Noel, patrocinado pelo Programa Municipal de Incentivo à Cultura – Promic, que homenageia Noel Rosa, ícone da música brasileira, cuja criação influencia continuamente o samba e o cenário poético-musical. Outras apresentações estão previstas para acontecer na Concha Acústica e no Colégio Vicente Rijo. O nome do espetáculo é uma brincadeira que contradiz o próprio Noel Rosa em sua letra que diz: “ninguém aprende samba no colégio”.
O grupo Entretantas é formado por Bete Frigeri (violão, cavaquinho, voz), Márcia Nester (voz), Maria Irene (voz), Mauren Picelli (percussão e voz), Regina Reis (violão, percussão e voz) e Sílvia Borba (voz). Nesse espetáculo elas interpretam sambas como “Com que roupa”, “Conversa de botequim”, “Provei”, “Feitio de Oração” e “Pastorinhas”.
Além da apresentação didática do grupo Entretantas, o Projeto está reunindo sambistas, músicos, escritores, artistas de diversas linguagens e o público amante do samba em um laboratório criativo, gerando um espetáculo cênico-musical que será apresentado em encontros chamados Feitiço na Vila, nos meses de novembro e dezembro, na Vila Cultural Cemitério de Automóveis.
O nome “Menestréis” lembra poetas medievais de origem popular, que eram trovadores e cantores ambulantes de alaúdes e pandeiros. Atualmente se usa “menestrel” em referência a quem canta, lembrando e homenageando. No Projeto, os menestréis são artistas de Londrina que estão se debruçando sobre a obra do compositor brasileiro, inspirando-se nela. A proposta é que a produção cultural possa ser educativa dos participantes do ato artístico. Foi feita para compartilhar e ampliar conhecimentos de criadores e formar um público interessado no engrandecimento da criação. A coordenação é da pesquisadora das ciências da linguagem e da cultura do samba, Juliana Barbosa, também apresentadora do programa Estação Samba, na Rádio UEL.
A comemoração do centenário de nascimento do compositor Noel Rosa ganha destaque na Semana Literária do SESC Londrina, com a apresentação do espetáculo Samba no Colégio pelo grupo musical Entretantas. O espetáculo, que tem um tempero didático, acontece nesta quinta-feira (16), às 19h30, na Rua Fernando de Noronha. O grupo canta músicas do repertório do poeta da Vila, entremeadas de comentários sobre a vida e a obra de Noel Rosa, para informar e formar novos amantes do samba.
Samba no Colégio faz parte do projeto Menestréis de Noel, patrocinado pelo Programa Municipal de Incentivo à Cultura – Promic, que homenageia Noel Rosa, ícone da música brasileira, cuja criação influencia continuamente o samba e o cenário poético-musical. Outras apresentações estão previstas para acontecer na Concha Acústica e no Colégio Vicente Rijo. O nome do espetáculo é uma brincadeira que contradiz o próprio Noel Rosa em sua letra que diz: “ninguém aprende samba no colégio”.
O grupo Entretantas é formado por Bete Frigeri (violão, cavaquinho, voz), Márcia Nester (voz), Maria Irene (voz), Mauren Picelli (percussão e voz), Regina Reis (violão, percussão e voz) e Sílvia Borba (voz). Nesse espetáculo elas interpretam sambas como “Com que roupa”, “Conversa de botequim”, “Provei”, “Feitio de Oração” e “Pastorinhas”.
Além da apresentação didática do grupo Entretantas, o Projeto está reunindo sambistas, músicos, escritores, artistas de diversas linguagens e o público amante do samba em um laboratório criativo, gerando um espetáculo cênico-musical que será apresentado em encontros chamados Feitiço na Vila, nos meses de novembro e dezembro, na Vila Cultural Cemitério de Automóveis.
O nome “Menestréis” lembra poetas medievais de origem popular, que eram trovadores e cantores ambulantes de alaúdes e pandeiros. Atualmente se usa “menestrel” em referência a quem canta, lembrando e homenageando. No Projeto, os menestréis são artistas de Londrina que estão se debruçando sobre a obra do compositor brasileiro, inspirando-se nela. A proposta é que a produção cultural possa ser educativa dos participantes do ato artístico. Foi feita para compartilhar e ampliar conhecimentos de criadores e formar um público interessado no engrandecimento da criação. A coordenação é da pesquisadora das ciências da linguagem e da cultura do samba, Juliana Barbosa, também apresentadora do programa Estação Samba, na Rádio UEL.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Entretantas se apresenta na Semana Literária do SESC.
O Grupo Entretantas apresenta o espetáculo Samba no Colégio dentro da programação da Semana Literária do SESC nesta quinta feira às 19h30min no teatro do SESC na Fernando de Noronha. .
O Samba no Colégio faz parte do Projeto Menestréis de Noel financiado pelo Programa de Incentivo a Cultura e tem como objetivo comemorar o centenário de nascimento do poeta da Vila e formar um público crítico apreciador do trabalho do filósofo do samba.
Contamos com sua presença.
O Samba no Colégio faz parte do Projeto Menestréis de Noel financiado pelo Programa de Incentivo a Cultura e tem como objetivo comemorar o centenário de nascimento do poeta da Vila e formar um público crítico apreciador do trabalho do filósofo do samba.
Contamos com sua presença.
domingo, 12 de setembro de 2010
Reportagem Folha de Londrina
Mulherada do samba.
http://www.bonde.com.br/folha/folha.php?id_folha=2-1--4789-20090310
http://www.bonde.com.br/folha/folha.php?id_folha=2-1--4789-20090310
Entretantas no Projeto Menestréis de Noel
Reportagens sobre a estréia do espetáculo Samba no Colégio no Restaurante Universitário da UEL.
http://www.tvuel.com.br/conteudo.php?v=267
http://www.tvuel.com.br/conteudo.php?v=286
http://www.tvuel.com.br/conteudo.php?v=267
http://www.tvuel.com.br/conteudo.php?v=286
Entretantas no Bodega do Quebec
Sábado passado, dia 11/09 o geupo Entretantas passou horas maravilhosas no Bar Bodega do Quebec. A recepção foi ótima, o público gostou demais do nosso samba light. Comida de primeiríssima qualidade e boa companhia.
Voltaremos.
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